sábado, 17 de novembro de 2007

a sós




Vamos compartilhar
minha solidão ímpar
e sua falta de ar

Vamos juntos pela estrada
as mãos entrelaçadas
a levarei quando desacordada

Vamos sonhar e para longe voar
Vamos de encontro ao mar
deixar a correnteza nos levar

Vamos mergulhar tão profundo
Até que só haja nós dois no mundo

11 comentários:

Miause disse...

Isso me deixa calma^^

Sim eu estou aqui...rs
Vim atormentar vc e o meu amado Serpentão^^

=*

schadenfreude disse...

poderemos mergulhar mais fundo,até que não haja mais ar para voltar.
o pedido de dar as mãos vão alem do que os olhos podem ler.

schadenfreude disse...

1-o anjo caído no caso desse poema esta ligado as duas coisas, idéias e sentimentos.
2-a morte no caso do poema é só o esquecimento, de tudo que fizemos ou sentimos, mas para mim, morte seria o descanso, ou um tormento sem fim, dependendo do que cada um fez (estranho não verdade).
3-com certeza, nada se esconde para sempre, afinal, nada é eterno.
Gosto da "profundidade" de seu comentário.
E atrevimento, bem, é o que eu sou, ou era, pudor é algo desnecessário quando trata se de poemas ou comentários sobre eles.
Não, não levo a mal, gosto que percebam sobre o que estou falando, mesmo quando não está diretamente retratado nas linhas que escrevo.
Está certíssimo quanto a finitude, é disso realmente que se trata, o fim.
Achei claríssimo seu poema, nem sempre precisamos das palavras simplesmente ditas para revelar o sentimento de um poema.
Afinal, poema é isso, transmitir coisas sem jogar nos olhos de quem lê aquilo que realmente queremos transmitir, é preciso que quem venha a ler saiba a diferença entre um poema e um simples texto, e você carrega esse dom.
Mas, infelizmente nem todos os que lêem possuem o dom de entender os poetas, seres estranhíssimos, pelos quais possuo uma paixão fulminante.
Costumo dizer que somos “Pedro”, pedra sobre a qual se constrói coisas que são eternamente ligadas, e fraqueza sem limites.
Bem sobre minha alma, o que poderia eu dizer?Ela estará sempre em meus poemas, conhece-la é e será como entender os poemas, no tempo certo tudo se revela, para uns antes, para outros nunca, o mistério da vida acompanha o mistério da alma, afinal somos corpo e alma, o que acompanha isso são apenas coisinhas que estão no pacote, do tipo venda em tv, e alem disso você ganha: sentimentos, desprazeres, alegria, tristeza, amor, dor, e etc.
Obrigado pelo comentário perfeito.
Até breve.

livia soares disse...

Hummm...
Cuidado com isso; Serge Gainsbourg e Jane Birkin começaram assim (hahahaha). Gostei muito do seu poema.
Um abraço.

Carlos Henrique Leiros disse...

Caro Mikael;
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Viste bem que a chegada da Beatris para as nossas hostes, representa grande feito. Junto com a sua presença e da Edna também, quero crer que os amigos voltaram a se encontrar por aqui, o que muito me apraz. A par disso tudo, ainda temos a amiga Lívia, pessoa de ótimas credenciais. A plêiade está se formando.
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Teu poema é como um clamor de almas solitárias, sendo o mar, por fim, o somatório de tudo o que se acalenta, das angústias, da solidão poética - quase emblema daqueles que escrevem por prazer ou por necessidade. Gostei dele como gosto de poemas pungentes, de difícil arrematação. Continue sempre, meu amigo.
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Agradeço suas visitas e análises lá no Almofariz. Muito me honra saber que os meus poemas - antes escritos sem maiores pretensões - têm agradado aos amigos que lá acorrem. É mais um motivo para continuar nessa estrada, apesar das pedras pontiagudas, das aflições geradas pela falta de idéias, das noites sem pensamentos.
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Chego a pensar que o poeta se assemelha ao escultor, que tem de dar forma visível a uma pedra bruta e quase inexpugnável. Você sabe bem o que isso significa!
Por isso, recomendo-lhe que se mantenha sempre firme, altivo como aquela figura de Caspar David Friedrich sobre a montanha, fazendo das suas letras ferramentas de desbravar.
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Um abraço do padrinho.
Carlos

m disse...

a inspiração não é, de tudo, o meu maior mal. infelizmente, ou não, torna-se agradável aos olhos alheios aquilo que muitas vezes não deveria ultrapassar os limites líricos. escolhi um caminho do qual nunca vou sair. não lembro ao certo quando foi que tomei essa decisão, mas já foi tomada e não há como voltar.. por mais que surjam indicações, ao decorrer do percurso, de outros caminhos. às vezes tenho em minhas mãos essas indicações, mas o que tenho dentro de mim é muito mais claro.. ainda que às vezes permita que algumas coisas se sobreponham.

devaneiosaovento disse...

Caro Amigo
Agradeço suas belas palavras no meu "ninho poético" sua presença para mim é um alento, vc e os demais amigos são sempre bem vindos e esperados.

Versos onde o encontro das almas com sentimentos meio que iguais, compartilham desse mergulho intimo, profundo, nas crateras de um precípio chamado vida.

devaneiosaovento disse...

precipício*
desculpe meu erro ao digitar

schadenfreude disse...

bem...creio eu que ja se faz hora de fazer uma nova postagem meu caro Mikael.
gostei muito desse seu espaço,poderia eu aprender mais sobre o que escreve muito mais facil se colocasse mais uns poemas certo?
estou brincando,estava eu passeando por aqui e vi que não posta a alguns dias,tens mania de sumir tambem?

devaneiosaovento disse...

Querido amigo

Venho especialmente para deixar aqui meus bons votos a vc, com um Ano cheio de encantamentos, luz, felicidade, e muita paz a vc, sabe que é um amigo especial, e desejo tudo de melhor que a vida possa oferecer, não apenas nessa data mas que seja constante em sua vida, e que a inspiração possa sempre brindá-lo com seus poemas afinal seu lado poeta muito nos encanta
com muito carinho sua amiga de sempre
Edna

Anônimo disse...

整形手術建議找整形外科醫師。
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