sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Insone



Inquieto em seu leito
bate contra meu peito
um coração indomável
de desejo insaciável

Com fome de viver e sede de amar
com ânsia de querer e vontade de voar
em negra noite a me insoniar

E não há abrigo ou
ou ameaça de perigo
que o faça parar

Ah..., coração febril..., coração voraz...
a me deixar com saudade do que nem ficou para trás

5 comentários:

devaneiosaovento disse...

Querido
que saudades! voltou, isso é muito bom,e voltou com tanta elegância que estou aqui, encantada!
falando de um coração meio como o meu, seria vejamos...hum...
um coração descontente, meio ordinário?
que lindo!
gostei muito desse coração demasiadamente humano
abraços bem apertado

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
m disse...

quero que passe rápido e longe essa negritude de espírito que às vezes nos aflige.

beijo grande :)
aishiteru.

livia soares disse...

Olá, Mikael.
Obrigada pela visita ao meu blog. Vc me causou ótima impressão. Já vi que temos muitas discussões e trocas de figurinhas pela frente. Eu amo tanto o cinema que tenho toda uma série de poemas sobre ele... Pretendo ir publicando-os aos poucos, para não ficar cansativo. Vc já viu meu "Cinebiografema I"? Com isso, vou tentando expressar minhas perplexidades acerca dessa relação de amor e ódio, dando-lhes, até onde meus recursos alcançarem, uma forma artística.
Um abraço.

Carlos Henrique Leiros disse...

Olá, meu caro Mikael;
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Como vão as coisas?
Vejo que por aqui os amigos vão se aglomerando aos pouquinhos, juntando-se a outros que também hão de ser amigos, na medida em que afinidades se tornam patentes.
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E claro que o Cinema é uma delas, não?
Estive no blog da amiga Lívia [vejo-a tbm por aqui, o que é ótimo]e apreciei bastante o papo sobre cinema. Há muito por se dizer e por se tratar a respeito. É um assunto dos mais palpitantes, assim como a Literatura e a Música, Artes do mesmo modo.
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Aqui, encontro poesia de forte conteúdo lírico, o que me leva a crer que vc veio, então, para ficar. Assim espero. Senão terei que rogar uma das minhas piores pragas de estimação, heim.
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Onde já se viu eu, nessa idade avançada, ainda me ver às voltas com uma cambada de afilhados desertores e ingratos...ah ah!
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Bom, falta apenas aguardar o retorno da Namn. Acredito que ela um dia desponta também por aqui.
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Receba o abraço do amigo e padrinho, agradecido que está pela sua presença lá no Almofariz. Fico honrado!
Carlos